"Da escola de guerra da vida - o que não me mata, fortalece-me”

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Não chorei, mas refleti pluralmente...
- O futebol faz parte da identidade do brasileiro, mas é só um jogo (o pior da história de 100 anos, mas só um jogo)
- A derrota é explicada pelo despreparo emocional do grupo (desculpe, Regina)
- A derrota é merecida pelo mau gosto, apelação e hipocrisia de alguns patrocinadores (“joga pra mim Brasil”, é de doer e não é só pior que a qualidade do serviço das operadoras telefônicas multinacionais no Brasil – mais que ricos e poderosos, os grandes publicitários podem mudar de postura e assumir um pouco mais de responsabilidade com a sociedade)
- Saber ganhar é tão mais importante que saber perder. Como não gostar do bom comportamento dos alemães vencedores. Será que se fosse o contrário, nós respeitaríamos o derrotado como eles?
- A derrota vexatória é proporcional ao momento sociocultural brasileiro – não saber perder reflete isso pontualmente.
- Nós brasileiros, somos latinos e por isso, exacerbados, exagerados, dramáticos, emotivos e a tragédia nos entristece, mas também nos atrai (assustadoramente).
- A equipe do Brasil era muito pior que da Alemanha.

Em 1950, meus pais era crianças e depois do Maracanazo o Brasil começou sua trajetória para se tornar o maior vencedor do futebol mundial de todos os tempos. O que vai acontecer depois do Minerazo, nossa geração é que vai decidir...

E pra ficar por aqui, compartilho o meu sentimento que mais me chamou a atenção:
em Copas passadas os choros das crianças também me faziam chorar. Nessa eu me emocionei, mas não chorei. Sendo um otimista incorrigível, acho que amadureci e fiquei com Nietzsche:
"Da escola de guerra da vida - o que não me mata, fortalece-me”


Carlos Renato Gonçalves Silva



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