Não precisamos correr riscos desnecessários…


Correr riscos faz parte da vida. Faz parte do nosso desenvolvimento. E, o mais interessante, é compreender que, ao longo dos anos, mais maduros, lançamos mão da intuição e nos livramos de alguns imprevistos... A questão é: quando somos jovens, bem, parece mesmo que todos os riscos são atraentes. É "cool".
Então, o convite hoje é parar, respirar, refletir. Será que precisamos correr todos os riscos, precisamos entrar de cabeça em todas as situações que nos aparecem? Precisamos nos envolver com qualquer pessoa? Mesmo aquelas já conhecidas por seu temperamento agressivo, ou por ser manipuladoras, ou por ter qualquer desvio de comportamento ou caráter? Será isso correr risco? Isso está mais para uma alternativa tipo kamikaze — eu entro e morro...
Enfim, não estou falando em economizar-se. Economizar vida. Trancar-se em casa, não se arriscar por nada ou por ninguém. Estou falando de estar atento, presente, inteiro. Estar com ouvidos e olhos abertos. Saber-se importante. Saber-se valoroso. Saber-se, por fim, merecedor do melhor e não do pior...
Quando estamos atentos, podemos, sim, nos livrar de determinadas situações que nada acrescentariam a nosso currículo, não nos fariam melhor, ao contrário, seriam atalhos para um mergulho no escuro...
Bem, vamos deixar tudo claro... Correr risco desnecessário é, por exemplo, beber muito em uma balada e acabar a noite na casa de um desconhecido, só para variar. É andar na contramão acima da velocidade permitida, porque temos pressa. É não estudar para o exame final e tentar a sorte. É deixar de lado todas as recomendações médicas e tocar a vida como se nada estivesse acontecendo. É ir contra tudo e todos e envolver-se com um outro que, todos conhecem, não ama, mata.
Você pode achar que estou exagerando, mas isso acontece. Recebo cartas e cartas de leitores que dizem que sabem que ele não vai fazê-las feliz, mas, ainda assim, não vivem sem ele. Ele, às vezes, é violento, mas só eu consigo controlá-lo etc. E, isso vale para homens e mulheres.
E essa é a reflexão do dia. Quando estamos presentes de corpo, alma, espírito, quando somos nós mesmos, tudo fica mais fácil de ser percebido e vivido. Quando abrimos mão do estar ou do parecer para realmente SER O QUE SOMOS, com os pés no chão, tudo fica mais claro. Parece até que enxergamos sem os véus da ilusão. Ficamos conosco. Então, não se deixe levar por nada que a tire do centro, do ser, da vida.
Diga não às DROGAS — sejam elas em que formato e cor forem...
Fique bem sempre. Boa semana.
Sandra Maia é autora dos livros Eu Faço Tudo por Você — Histórias e Relacionamentos Codependentes, Você Está Disponível? Um Caminho para o Amor Pleno e Coisas do Amor.
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