Entenda como o estresse libera hormônios que causam danos à saúde



Quando o cérebro registra uma ameaça, ele aciona o sistema nervoso simpático, ramos nervosos que correm ao lado da medula espinhal. A reação é o aumento da produção de cortisol e adrenalina pelas glândulas suprarrenais, os batimentos cardíacos e a respiração aceleram, a pressão sobe e os músculos se contraem.

Segundo o livro "Um Convite à Saúde", do médico Filippo Pedrinola (Saúde é Vital, da Editora Abril), um organismo saudável retorna rapidamente ao estado normal depois de um momento de tensão - o que não acontece no caso de pessoas que sofrem com o estresse.

estresse crônico é altamente tóxico. Os hormônios cortisol, adrenalina e noradrenalina, liberados nesse processo de aceleração sem freio, reduzem o calibre dos vasos e, em longo prazo, potencializa o risco de hipertensão e arritmias cardíacas.

O cortisol faz o organismo armazenar triglicérides, uma gordura que altera a resposta dos receptores de insulina, impedindo que o hormônio se encaixe neles como deveria. Essa condição, chamada de resistência insulínica, pode levar ao diabetes. O hormônio ainda diminui a função dos leucócitos - células de defesa - deixando o organismo à mercê de vírus e bactérias.

Outros efeitos negativos do excesso de tensão no organismo são a queda do desempenho cognitivo, as disfunções da tireoide, problemas de pele, disfunção erétil e menor função reprodutiva, rigidez muscular, problemas gastrointestinais e ossos enfraquecidos.



mdemulher - Carol Hungria
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