Em meu livro “Conquistando o Sucesso” fiz questão de responder às dúvidas mais comuns que as pessoas têm sobre sucesso, superação, obstinação e alta performance. Contei fatos que muitos desconhecem, como os bastidores de momentos marcantes que o Brasil viveu comigo e que eu vivi pelo Brasil, e desmistifiquei coisas como o fato de eu possuir a tal “mão santa”.
Os aspectos fundamentais das minhas conquistas residem em dois fatos:
1 - Escolhi ser um vencedor.
2 - Tive ao meu lado pessoas maravilhosas que compreenderam o fato número um.
Minha esposa Cristina (estamos juntos a 34 anos) e meus filhos Felipe e Stephanie estiveram do meu lado sempre, em todas as situações, sobretudo nas horas difíceis, de pressão enorme para vencer a todo o custo, principalmente na Europa. A eles devo a minha serenidade, meu tempo disponível para treinar mais que todos e, sobretudo, a paz e a benção de poder viver para jogar basquete e jogar basquete para viver!
Minha vida foi escrita por mim, eu não nasci para o basquete como as pessoas pensam, eu decidi jogar basquete – isso fez a total diferença. Percebo que muitas pessoas apenas acham que querem, eu quis de verdade, e decidi que seria um vencedor!
Eu treinei incansavelmente para alcançar o objetivo traçado por mim. Daí você pode entender que as sequências de cestas de três pontos que eu fazia não era por possuir uma “mão santa”, mas uma mão treinada, muito treinada... Muito mais treinada do que você pode imaginar...
Nos treinos, eu era sempre o último a deixar a quadra, ficava treinando estes arremessos que estão até hoje na memória dos fãs do basquete e na dos adversários...
Existem e existiram jogadores de basquete fantásticos, mas desafio você a encontrar um jogador que treinou mais que eu. Sempre busquei e buscarei superar os meus limites, ser o melhor naquilo a que me dedico, mas claro que isso tem seu preço... Joguei inúmeras vezes com dor, muita dor, sempre digo que a dor faz parte do uniforme do atleta, até com a mão direita quebrada (a do arremesso) eu joguei, a dor era intensa, mas a bola entrava, entrava e entrava... Depois disso, fiquei com a mão engessada por vinte e cinco dias, mas não faltei a um treino sequer!
Acredito em uma vida vivida com objetivos claros, muita dedicação, obstinação e vitória, mas tudo isso pautado por valores muito sólidos dos quais jamais abri mão.
Enfim meu amigo, minha vida foi intensa e não cabe em um artigo, não cabia nem no livro (risos), mas não podia deixar de contar um pedacinho dela para você a convite do meu amigo Carlos Hilsdorf. Os outros episódios, as pessoas que me influenciaram e a quem influenciei; o dia que vencemos os americanos na casa deles, numa partida histórica e tantas outras emoções e desafios ficam para o nosso próximo encontro através do meu livro ou da sua participação em uma de minhas palestras.
Decida o que você treine para ser o melhor!
Oscar Schmidt
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