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4 Comentários- Comente!:

Robson Rodrigues disse...

Verdade e concordo plenamente, Cler.

Mas o maior medo que tenho é do fator que nos leva ou motiva a escolhermos a derrota. Muitas vezes procuramos na derrota uma forma de agredirmos a nós mesmos. Geralmente “pedimos” demissão momentos das nossas vidas e depois nos perguntamos: mas o que eu fiz para merecer isso?

É muito comum que as derrotas venham por meio de fatores que fogem nossa razão. Ficamos cegos para os nossos próprios motivos. Até adoecemos por eles. Isso para somente então descobrir que não queremos mais estar naquele lugar ou vivendo aquela experiência. Ou que queremos mudar, mas não sabemos como e então fugimos.

Perdemos a fala quando não queremos de fato estar ali. Esquecemos o que pediram, porque de fato não estávamos a fim. Temos dores nos joelhos quando fazemos coisas diariamente que nos tiram a liberdade de ir e vir. Dores de estômago quando não conseguimos digerir palavras ou situações diárias. Dores nas costas quando queremos suportar o peso do mundo sozinhos.

Nosso corpo é o principal termômetro da nossa escolha pela derrota. Se ela faz parte de uma competição. Ou se é uma derrota com intuitos autodestrutivos. Nossos corpos constituem um sistema que assimila muito vem o universo em que estamos.

Talvez por isso, inconscientemente pessoas passam seus dias padecendo dos mesmos males de outras muito queridas. Pela proximidade provavelmente. É como se cortássemos nossas pernas quando o outro não pudesse andar. Não sei, mas me parece uma forma inconsciente de ser uma espécie de solidário auto-imune. Ou talvez seja assim que tenho procurado escutar de Berti.

Por isso hoje, costumo dizer para mim mesmo nos momentos de derrota: "Preciso ficar sozinho por um breve instante. Mas para continuar em movimento real preciso interagir com alguém". E complemento minha fala com o SEU conselho, Cler: "e procurar estar junto do outro, mesmo que separado pela distância".

Sozinhos podemos fazer coisas variadas e até belas do cotidiano. Mas juntos fabricamos vida para os nossos dias.

Sabe, todos os dias dedico uma frase para mim mesmo no celular. Vou escrevendo diariamente, por vezes, para vários dias seguidos. Coisas que penso quando estou no me deslocando para o trabalho, no restaurante ou sentado na cozinha. Hoje acordei com uma frase que escrevi para acolher a mim mesmo. E assim, talvez, não cair na derrota destrutiva. Assim eu disse para mim mesmo: “Vamos combinar assim. Eu cuido de você e você cuida de mim.” Mas confesso que é preciso estar bem ligado aos parágrafos anteriores para entender o que esta frase me diz.

Creio que vou aproveitar o que escrevi para você e colocar no meu blog. Tudo bem?

;)

Robson Rodrigues disse...

Oi Cler, tudo bem?

Agora eu estou preocupado.
Você sumiu.
Não esqueça dos amigos.
Você faz falta e está no nosso imaginário.

;)

bjo

Cler .**.**.**.**.** disse...

Robson...
Vc DEVE colocar no seu blog sim...São palavras lindas e que transmite algo que((()))) neste momento não encontro palavras para traduzir, só sei que dá pra sentir mto sentimento bom vibrando em cada linha, em cada pausa...Vc tem o dom de transmitir sua alma no que escreve e ela é linda!
^^

Cler .**.**.**.**.** disse...

Robson...
posso sumir da net por algum tempo...mas não deixo sumir do meu sentir um amigo querido como é vc!
Prometo não mais me ausentar tanto
;)
um gde beijo

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